A Autoridade de Aviação Civil de Windhoek, juntamente com a África do Sul, está prestes a incriminar a TAAG por um incidente grave ocorrido na capital namibiana. Durante um voo recente, foi revelado que a aeronave apresentava mais de oito itens em sua Lista Mínima de Equipamentos (MEL), sendo que quatro deles já estavam expirados. O episódio tornou-se ainda mais alarmante quando, durante um episódio de despressurização, mais de 40% das máscaras de oxigênio não funcionaram, deixando muitos passageiros sem acesso ao oxigênio e resultando em sangramentos nos ouvidos e nas narinas.

Desde o dia 2 de dezembro, a aeronave permanece retida em Windhoek, aguardando a chegada de peritos da Federal Aviation Administration (FAA), da Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA) e da Boeing para uma avaliação detalhada. Este incidente pode colocar a TAAG de volta à lista negra de companhias aéreas, marcando um dos maiores crimes cometidos pela companhia em relação à segurança de seus passageiros.

As autoridades afirmam que não descansarão até que a TAAG seja responsabilizada judicialmente pelo ocorrido. A situação se agrava ainda mais com o envio de dois Comandantes de Tripulação (CDTs), Celso e Mysael, que foram impedidos de entrar na sala de audiência pela Autoridade de Aviação Civil da Namíbia. Os reguladores deixaram claro que apenas os inspetores da ANAC de Angola serão ouvidos, desconsiderando a participação dos pilotos na investigação.

A gravidade do incidente levanta questões sérias sobre a gestão e a segurança operacional da TAAG. A administração da companhia aérea enfrenta um momento crítico, e muitos se perguntam quais serão as consequências a longo prazo para a reputação da empresa e a segurança dos seus voos.

A situação continua em desenvolvimento e aguarda desdobramentos nas próximas semanas.

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