Há poucos meses de iniciar os testes e seguir para a conclusão da primeira fase, os promotores da refinaria de Cabinda anteveem dificuldades no acesso ao financiamento para o seguimento da segunda fase do empreendimento industrial por conta do regresso do país à lista cinzenta do Grupo de Ação Financeira (GAFI).
O CFO (administrador financeiro) da Cabinda Oil Refinery, Rogério Ferreira da Silva, entende que, para a generalidade dos empresários e bancos, o custo do capital torna-se muito mais caro, propiciando “dificuldade de buscar um financiamento” motivado pela “incerteza do mercado”, o que pode “gerar internamente, no Governo também, incertezas e dificuldades de acesso a recursos”.
“Especificamente para o projecto, o impacto da primeira fase, ele não existe, nós já temos todos os acordos assinados, taxas de juros já previamente acordadas. Claro que, avançando para a segunda fase, certamente nós teremos algum impacto na taxa de juros e financiamento”, antevê.