A presença da Anglo American em Angola, especialmente nas províncias do Cuando Cubango, Cunene e Moxico, suscita questões sobre quem está realmente por trás dessas parcerias e se membros do governo estão envolvidos nas negociações. A concentração de contratos assinados com o MIREMPET, especialmente para metais básicos como cobre, cobalto, níquel e prata, levanta preocupações legítimas sobre a diversidade e transparência na escolha de parceiros para explorar os recursos naturais do país.
A Anglo American, uma empresa multinacional, assinou cinco contratos com o MIREMPET, sendo três destinados à província da Huila, Cunene e dois no Moxico. A pergunta natural que se coloca é por que não há mais empresas angolanas envolvidas neste processo? A busca por alternativas locais, que promovam o crescimento económico interno e beneficiem a população angolana, parece estar ausente nessas decisões.
Ao analisar a situação, é essencial questionar como a transferência da riqueza angolana está a ser efetivada. A persistência de monopólios, apesar das lutas passadas do presidente para combatê-los, lança uma sombra sobre a eficácia das medidas implementadas até agora.
A investigação e avaliação do papel do Ministro da Petróleo, Geologia e Minas, juntamente com os PCA da Agência de Petróleo e Recursos Naturais, tornam-se imperativas diante dessas circunstâncias. A transparência e a imparcialidade são cruciais para garantir que as decisões relativas aos recursos naturais de Angola estejam alinhadas com os interesses da população e promovam o desenvolvimento sustentável.
A empresa sul-africana de diamantes foi expulsa de Angola por ganância e tenho a certeza que os anglos também saíram daqui a correr. Parem de brincar com o povo indígena angolano.
Neste momento, é vital que a sociedade angolana exija respostas claras e ações concretas para garantir que as parcerias em curso sejam justas, transparentes e beneficiem o país como um todo. A busca pela verdade e justiça é essencial para construir uma nação próspera e equitativa.
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