O Projecto Mineiro Yetwene, cujo arranque de exploração começa a 27 de Abril, vai produzir  uma media de 10 mil quilates mês de diamantes, numa primeira fase.

O mesmo terá a actividade de prospecção contínua, por forma a  maximizar a capacidade de diamantes explorados.

Em declarações à imprensa, o presidente do Conselho da Endiama, Ganga Júnior, explicou que, para concretização do projecto, foram investidos 25 milhões de dólares.

O responsável, que falava durante a abertura das jornadas técnicas  e científicas do 27 de Abril, Dia do Trabalhador Mineiro, disse que o investimento demonstra que o sector está em constante crescimento.

As reservas económicas do projecto vão até os cinco anos, sendo que, apontou, os diamantes serão cotados a 300 dólares por quilate.

Um total de quinhentos trabalhadores, entre  homens e mulheres, vão assegurar a actividade.

Na ocasião, o secretário de Estado dos Recursos Minerais, Jânio Correia Victor lembrou que projectos de tal natureza levam tempo a gerar retorno dos  valores investidos.

Precisou que para gerar receitas ou lucros é necessário a prospecção, que em muitos casos varia de 5 a 10 anos para a sua concepção, para maior descoberta e aproveitamento dos recursos existentes naquela região.

Avançou que o Executivo tudo tem vindo a fazer para que as empresas possam, não só garantir transparência, rentabilidade para os seus, mas também  gerar riquezas para as famílias das localidades que, em muitos casos, vivem por baixo da pobreza.

Explicou  que as  acções de reavaliação das reservas obedeceram a sequência da implementação de um trabalho de estudo geológico, que  mostraram a existência de blocos comprovados.

Dai que o contínuo trabalho de prospecção visa, essencialmente, aferir a realidade daquilo que está a ser feito, em termos de reavaliação do potencial dos blocos existentes, na concessão do Yetwene.

Sobre o Projecto Yetwene

O Projecto Yetwene é  um projecto privado, em parceria com a Endiama, depois de uma longa paralisação desde 2009, altura em que foi verificada a última produção, pelo anterior dono da iniciativa.

Em 2019, o Projecto Yetwene recebeu licença para o início da actividade de prospecção, numa concessão de 508 quilómetros quadrados.

A central de Pré-Tratamento (PT) tem uma meta diária de 600 metros cúbicos de cascalho tratado, ao passo que a outra, conhecida por DMS, com cerca de 350.

Fonte: Angop