Recentemente, a preocupação com a saúde financeira dos empresários angolanos ganhou destaque, com críticas direcionadas ao governo do Presidente João Lourenço. A ineficiência nas finanças públicas tem sido apontada como a principal causa da falência de muitas empresas, comprometendo a criação de novos empregos e levando ao fechamento de negócios.

“Não é possível que um país fique quase um ano sem pagar as despesas públicas de funcionamento, enquanto se observam desvios milionários”, afirmam especialistas do setor. Essa situação alarmante não apenas afeta a economia, mas também coloca em risco a estabilidade social.

Em meio a esses desafios, uma proposta surge: colocar as finanças públicas nas mãos do ex-ministro Armando Manuel, conhecido por sua eficiência em gestões anteriores. A história do ex-ministro sugere que ele poderia trazer a competência necessária para reverter a crise atual.

As administrações municipais, por sua vez, enfrentam dificuldades quanto ao seu funcionamento, revelando a urgência de ações concretas por parte do governo. “O Presidente deve agir, não se deixe enganar. Destruir a classe empresarial é como dar um tiro no próprio pé”, alertam críticos.

Os discursos governamentais, segundo esses especialistas, têm sido insuficientes para promover melhorias reais. A nova Direção da Administração Pública (DPA) não conseguiu efetivar mudanças significativas, uma vez que as infraestruturas essenciais permanecem inoperantes. A simples criação de instrumentos jurídicos não resolve a crise; é necessário um planejamento que aborde as realidades locais.

Antes de atribuir contas financeiras, é crucial garantir que as empresas recebam os pagamentos devidos, permitindo que elas mantenham sua sustentabilidade e contribuam para o desenvolvimento das comunidades.

A coordenação econômica havia prometido uma eficiência de 90 dias na despesa pública, mas a realidade parece ter se agravado. “A economia e as finanças públicas são um reflexo do país. O Presidente precisa abrir os olhos”, concluem os analistas.

A situação atual exige uma resposta imediata e eficaz, para que Angola possa recuperar sua confiança empresarial e garantir um futuro próspero para seus cidadãos.

Lil Pasta News