Uma cidadã que em vida respondia pelo nome Laureana José Francisco, de 43 anos de idade, residente em Talatona, perdeu a vida soterrada na sequência do desabamento de uma placa de uma obra em construção da Igreja Pentecostal Hospital da Fé.
Segundo Cecília José Francisco, irmã da vítima, a malograda era pastora e gestora da obra de construção da referida igreja, e passava a maior parte do tempo a fiscalizar os trabalhos, e pernoitava num pequeno quarto no interior do quintal.
“Recebemos um telefonema da polícia do Talatona, por volta das 6 horas da manhã, em que fomos informados que a nossa irmã perdeu a vida por conta de desabamento de uma placa e ficou soterrada nos escombros”, informou.
Posto no Comando de Talatona, disse a irmã, foram surpreendidos com a informação de que o corpo já havia sido removido do local pelo Serviço de Investigação Criminal, e depositado na morgue central de Luanda.
“As causas do acidente estão mal esclarecidos, pois a polícia disse que ela estava com uma de suas irmãs cristã, no momento em que houve o desabamento, mas o que nos inquieta é a mesma não esclarecer de forma coerente como aconteceu para se responsabilizar o culpado”, lamentou.
Segundo os familiares, a senhora que se encontrava com a vítima, identificada apenas por Domingas carece de Investigação, mas a polícia deixou ela escapar e se encontra em parte incerta.
“Algum mistério estará a ser ocultado, a senhora Domingas e uma pastora da mesma igreja acompanharam o processo da remoção e deposição do corpo na morgue sem nos avisar, ela tinha os nossos contactos e o incidente ocorreu por volta das 2 horas da manhã e quem fez o pagamento do depósito foi a pastora Marlene Vieira”, descreveu.
Outra Inquietação, diz a irmã da malograda tem a ver com o facto de o funeral ter acontecido às pressas, por persuasão do Profeta Eliseu Agostinho, líder da igreja.
“O pastor pediu que evitássemos falar do caso com os demais e aconselhou-nos a não realizar a autópsia, pelo facto de existir hematomas internos, o que causaria muita hemorragia e nenhum familiar teria coragem de ver o corpo”, disse.
Na Mira do Crime