O dirigente máximo do Galo Negro na província do Moxico está a ser procurado pela justiça, por alegadamente estar envolvido em crimes de Associação Criminosa. O documento a que o Rádio Correio da Kianda teve acesso, refere que, o mandado de detenção consta do Processo N° S.426/PGR.SIC.MX./025.

“O Ministério Público naquela província, manda qualquer Oficial de justiça ou Agente de autoridade pública, proceder a detenção e conduzir as celas do Serviço de Investigação Criminal do Moxico, o arguido, Afonso Baptista Ndumba, de 67 anos de idade. Lê-se.

Segundo o documento, Afonso Ndumba é suspeito da prática do Crime de Associação Criminosa previsto pelo artigo 296° do Código Penal Angolano.

O documento do Ministério Público do Moxico, refere ainda que, é permitida a entrada em casa do arguido ou em qualquer lugar não acessível ao público, onde o mesmo se encontre para o deter.

À Rádio Correio da Kianda, o advogado David Mendes, que se encontra na província do Huambo em defesa dos arguidos suspeitos de estarem implicados na tentativa de detonar a Refinaria de Luanda, o Palácio Presidencial entre outras infraestruturas em Luanda e no Huambo, cujo julgamento inicia nessa segunda feira, 10, disse que, o dirigente da UNITA, terá desviado 7.000.000,00 (sete milhões de kwanzas) que seriam para a recepção do Presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, tendo em conta a digressão que realiza no leste do país, e tem o seu termo no dia 10 do mês em curso.

Afonso Ndumba, foi dado como desaparecido da cidade do Luena, momentos antes da chegada do líder da maior força política na oposição em Angola, e teria se refugiado numa das aldeias.

O político, ao se aperceber de que estava a ser procurado pelas autoridades policiais (SIC) saiu em “debandada” tendo abandonado os seus pertences, que  estão sob custódia do SIC.

Aventa-se que, Afonso Ndumba, esteja também envolvido em crimes de falsificação de moeda.  A UNITA, ainda não reagiu ao sucedido.