País tem mais de 11 milhões de pessoas que não têm o que comer

Relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) aponta para aumento da fome e insegurança alimentar no País. Entre 2021 e 2023, número de subnutridos disparou de 6,8 milhões para 8,3 milhões, enquanto prevalência da insegurança alimentar grave subiu de 30% para quase 32%. No País, pelo menos 80% da população tem restrições na alimentação.

No País, onze milhões de pessoas (pelo menos 32% da população) não têm acesso diário e regular a alimentos, ou seja, vivem em situação de insegurança alimentar grave, enquanto 8,3 milhões (23,2%) estão subnutridos (não têm o que comer, ou seja, passam fome). São as conclusões do relatório Estado da Segurança Alimentar e da Nutrição no Mundo de 2024.

Dados mostram ainda que, no ano passado, 79,2% da população angolana (28 milhões de pessoas) esteve em estado de insegurança alimentar moderada (quando possuem dificuldade para se alimentar).

O documento, consultado pelo Novo Jornal, aponta para o aumento dos indicadores da fome e insegurança alimentar no País. Nos últimos três anos – de 2021 a 2023 -, por exemplo, o número de pessoas subnutridas aumentou em mais de um milhão, passando de 6,8 milhões em 2021 para 8,3 milhões em 2023. Por outro lado, a prevalência de insegurança alimentar grave na população disparou de 30,4% (10 milhões) para 31,9% (11 milhões
de pessoas).

Novo Jornal

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