Perante administradores, insistiu na transparência e boa governação, apontando mesmo para via judicial em casos de gestão danosa, quando se aguarda pela sua posição em relação às “zonas cinzentas” nas obras de emergência. Ressalta que um governante deve sair com nota positiva de uma inspecção feita pelas autoridades competentes.
Foi um Manuel Nunes Júnior a enviar recados para dentro, em nome da defesa do erário, aquele que se viu segunda-feira, 20, num curso sobre “Introdução ao Serviço Público”, antecâmara para a nomeação dos administradores para os municípios que surgiram ao abrigo da Divisão Político-Administrativa (DPA) do País.
Não se sabe se movido por informações relativas às várias dezenas de processos-crime que envolvem gestores públicos, alguns, como alega a PGR, a caminho dos tribunais, certo é que o antigo ministro de Estado para a Coordenação Económica aproveitou o curso promovido pelo Ministério da Administração do Território para pedir transparência nos actos administrativos.
O governador de Benguela, que falava para administradores em funções e quadros que estão na calha para os 13 novos municípios, disse ser fundamental o respeito pelas normas da contratação pública.
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