Multinacional dos Emirados Árabes Unidos de DP World acusada de estar envolvida em escândalos de espionagem corporativa mais picante do Porto de Luanda

O CEO Francisco Pizon recentemente contratou o Oficial Superior da Polícia Nacional Isaac Pereira, para facilitar a sua ligação com a secreta e os órgãos de defesa e segurança do país. Isaac Manuel Pereira é Superintendente-Chefe colocado no Comando Geral da Polícia sendo também funcionário sénior dos serviços de inteligência e agora Director de Segurança da DP World Luanda, disse a fonte que não quis ser identificada.

Francisco Pinzon sempre teve gosto em ter acesso a informação privilegiadas, lembrando que o seu antigo Director de Segurança João Batista também foi funcionário dos Serviços de inteligência com acesso a informação privilegiada. O recém contratado tem uma base de informação bastante alargada com infiltrados em todos os terminais portuários (Sogester, SONILS, Unicargas, Multiterminais, AGT e Conselho de Administração do Porto) deixando-o em vantagem face a concorrência.

Recentemente o novo Director de Segurança Superintendente-Chefe Isaac Pereira, orientou o SIC-Porto a parar imediatamente a investigação daquele que seria o segundo escândalo envolvendo a DP World desde que iniciou a exploração do Terminal Multiuso depois de no ano passado já estar envolvida no tráfico de Cocaína, ele conseguiu impor a vontade do seu CEO Francisco Pinzon diante da lei e das instituições públicas como a Polícia Fiscal Aduaneira o SIC Porto, AGT e o Porto da Luanda.

Tudo teve início quando os funcionários da DP World, Eric Rayo Director Técnico e Décio Simões Director de Ambiente, criaram juntos um esquema de venda de contentores, máquinas e equipamentos portuários, entregues no acordo de concessão para exploração do terminal, esse material do qual constam máquinas Terex, Caminhões Cisternas, Tractores Portuários, Portas Contentores e Vários contentores Frigoríficos e Secos de várias linhas de navegação não nacionalizados, foram esquartejado de forma aparente mais preservando as partes íntegras como motor e outros sistemas para possibilitar a venda, a empresa Green West foi a a escolhida por eles para executar o esquema fraudulento, segundo a fonte esta empresa é especializada em compra de peças e sobressalentes de equipamentos usados com fortes ligações com o mercado informal de venda de peças, da qual o Inspector de Investigação criminal Manuel e sua equipe de investigação estão a seguir o rastos.

O senhor Eric Rayo contratou a empresa Green West por sinal sua parceira de negócio antiga enquanto ainda estava colocado no terminal da Sogester. Este processo teve a conivência dos chefes do Departamento técnico do Porto de Luanda nomeadamente Eng. Doria e o Eng. Célio sob orientação do Administrador Para Área Técnica Infra-estrutura Willy Guimarães, uma vez que os mesmo também haviam retirado elevadas toneladas de equipamentos na semana anterior abrindo precedente e dando os instruções claras de como fazer um negócio ao senhor Eric Rayo.

Tratando-se de equipamentos e máquinas com valor de mercado muito alto os funcionários da DP World, Eric Rayo e Décio Décio Simão notando que a solicitação feita para a AGT deferir sobre a saída do material foi indeferida solicitando uma avaliação técnica por parte dos técnicos da AGT, estes funcionários recorreram dos conhecimentos de um estagiário identificado como Benção, para forjar um documento que autoriza a retirada do material passado em nome de outra empresa de prestação de serviço de limpeza de nome Lua Jardim para utilizar na remoção destes equipamento na tentativa de ludibriar a Polícia Fiscal Aduaneira, SIC e a AGT, tendo estes mesmo introduzindo esta empresa no interior do Porto, tendo conseguido retirar 90% dos equipamentos que já se encontram em algures da cidade de Luanda aos olhar das autoridades tendo a posterior a Comandante da Polícia Fiscal Aduaneira Inspector-Chefe Irene e o Segundo Comandante Inspector Nunguono notando a irregularidade comunicaram prontamente ao SIC para actuar por se tratar de uma actividade criminosa quando SIC por via do Inspector de Investigação Criminal Manuel e a sua equipa alocadas no posto de investigação criminal da DP World iniciaram as diligências tendo já apreendido o estagio Benção a equipe de funcionários da empresa Green West e a realizar diligências para localizar e prender os Sr. Eric Rayo e Décio Simões que se encontravam prófugos, foram surpreendidos com a ligação da mais alta patente a nível do SIC Porto o Comissário de Investigação Criminal Clotário a orientar que por ordem superiores devem parar imediatamente a investigação e arquivar o caso, na verdade a ordem foi dada pelo o Director de Segurança da DP World Superintendente-Chefe Isaac Pereira que por orientação do seu patrão Francisco Pizon orientou que ele deve intervir junto dos órgãos de polícia para cancelarem a continuidade da investigação do processo uma vez que um dos principais implicado Sr. Eric Rayo é seu conterrâneo, sendo que o estagiário Benção já estava a ser interrogado e declarou que o mandante da acção seria o Sr. Eric Rayo e Décio Simões, confessou também ao SIC que nada tem a ver uma vez que ele sequer sabia que tratava-se de equipamentos valiosos e que o documento que ele apresentou as autoridades para dar saída das mercadorias autorizava apenas a saída de madeiras que seria retirada pela empresa Lua Jardim.

Com esta acção o Superintendente-Chefe Isaac Pereira conseguiu mais uma vez impedir que responsáveis da DP World fossem presos por praticarem crime a ser verdade o Ministério Público deverá iniciar uma investigação para que os verdadeiros culpados sejam autuados e levados à barra da Justiça e iniciar inquérito para identificar interferência externa dentro do SIC Porto nos processos que envolvem a DP World.

Segundo nossa fonte a comandante do posto de Polícia Fiscal a Aduaneira da DP World Inspectora-Chefe Irene já por mais de três vezes chamou atenção do seu colega Superintendente-Chefe Isaac Pereira para deixar de se meter em processos aduaneiros ou tentar facilitar processos da DP World porque a soberania do Estado não se sobrepõe a ninguém tão pouco as empresas privadas o que é de lei deve ser cumprido, mas este parece que não acatou o conselho e sempre que pode utiliza os seus contactos com os Comissários e PCA da AGT para passar por cima da sua colega, estes conhecimentos lhe dá poderes para facilitar algumas ilegalidades dentro da DP World tornando o senhor Francisco Pizon super poderoso.

Ouvidos no anonimato as patentes de oficiais da polícia fiscal aduaneira e do serviço de investigação criminal alocados na DP World lamentam a interferência feita pelo Superintendente-Chefe Isaac Pereira as actividades operacionais das forças de polícia, alertando a existência de acções maléficas de contrabando e facilitações para a equipe de topo da DP World. Reforçam dizendo que um elemento com tanta influência não deveria estar ao serviço de entidades privada e que o seu grau de conhecimento será usado pela DP World para prática de crimes e contravenções aduaneiras.

Jornal Hora H

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