Funcionários da Movicel dizem estar há 11 meses sem ordenados e, no dia 28 de Fevereiro, foram forçados a suspender a relação jurídico-laboral com a operadora. O jornal tentou ouvir o MAPTSS e a operadora, mas sem sucesso.
Entretanto, numa carta enviada aos trabalhadores, a empresa justifica que tal facto deve-se às “grandes” dificuldades financeiras que a empresa atravessa.
Ao contrário do lema da operadora, “Movicel
Vamos Longe”, , ao que tudo indica, a segunda
empresa de telefonia móvel do País já não vai “a lado nenhum”, por se “afundar”, nos últimos tempos, numa onda de encerramento de agências e na retirada dos equipamentos, salários atrasados, além da suspensão da relação jurídico-laboral dos funcionários no dia 28 de Fevereiro sem tempo determinado para volta.
Numa carta a que o Novo Jornal teve acesso, intitulada “suspensão da relação jurídico-laboral” a Movicel justifica que a suspensão dos contratos se deve às “grandes” dificuldades financeiras para fazer face às despesas para a manutenção e continuidade dos serviços prestados ao público.
“A situação se agudiza com o encerramento de diversas lojas, o que provocou uma diminuição abrupta das nossas receitas e a Movicel tem estado a ressentir os efeitos deste facto com uma redução significativa de clientes e com um forte impacto na nossa tesouraria”, lê-se.
Novo Jornal