Julino Kalupeteka, líder de uma seita religiosa angola continua presoporque as autoridades receiam a sua capacidade “congregadora”, disse um jurista angolano.
Lindo Bernardo Tito comentava a notícia de que v’arios colegas e apoiantes de Kalupeteka foram libertados mas o ‘ider da sita “A Luz do Mundo” permance na prisão a cumrir uma pena de mai de 20 anos.
Com efeito oito dos nove condenados no caso conhecido como “Crimes do Monte Sumi” foram libertados.
No entanto, José Julino Kalupeteka, líder da seita “A Luz do Mundo”, condenado por homicídio qualificado, permanece detido na prisão da província de Malanje.
Em 16 de abril de 2015, uma operação policial contra a seita religiosa “A Luz do Mundo”, no Huambo, v’arias pessoas morrerm, incluindo nove agentes da polícia, segundo informações do governo.
Tribunal Supremo de Angola reduz de 30 para 23 anos prisão de José Julino Kalupeteka Na altura Catupe Kalupeteka – filho do dirigente da seita – afirmou que mais de 700 pessoas morreram no Monte Sumi.
Em 5 de abril de 2016, o tribunal condenou José Julino Kalupeteka por homicídio qualificado, autoria moral do massacre ocorrido no Monte Sumi e resistência às autoridades.
Vários dos seu seguidoes foram codnenados a penas que variamentre os 16 e 27 anos de prisão mas atualmente apenas Kalupeteka continua preso.
Oseu filho, Catupe Kalupeteka, questiona os motivos pelos quais o pai não foi incluído nas medidas de libertação concedidas aos outros condenados.
“A coisa que nos mete medo e preocupação é que os outros saíram e o pai está enviado em Malange agora nós queremos saber porque que os outros estão s
O jurista Lindo Bernardo Tito esclarece que a libertação dos condenados a 16 anos foi possível graças à redução de um quarto da pena, prevista pela lei da amnistia de 2015. Ele argumenta que a mesma regra poderia ser aplicada a Kalupeteka, considerando os benefícios estendidos aos crimes julgados ou em tramitação que não foram excluídos pela amnistia.
“Justifica a soltura dos demais, mas também se justifica a soltura do próprio Kalupeteca” disse.
Tito também destaca que o comportamento do condenado pode influenciar directamente a decisão de conceder ou não a liberdade condicional.
“Provávelmente as autoridades estão com algum receio de soltar o Kalupeteca num contesto de 2024/2025, ou seja já estamos a caminho das próximas eleições e isso do ponto de vista político pode perturbar, porque o Kalupeteca é um líder congregador e ele não vai deixar de fazer o que fazia antes” disse.
Outro jurista Manuel Cornelio, afirma que o caso Kalupeteca é mais político do que jurídico.
“O caso relacionado ao Kalupeteca desde a sua gêneses quer à sua instrução, julgamento e a respetiva condenação, óbviamente que vai nos remeter aqui em questões do político porque se tivéssemos que falar de direito ó abviamente que responsabilização não devia pesar a este modo que o Kalupeteca está a passar”, disse.
A igreja “A Luz do Mundo”, que reunia milhares de seguidores, teve seu crescimento interrompido pelas autoridades após o incidente
VOA