Isaías Kalunga, Antônio Sawanga e ex-presidente do MPLA Luisa Damião são os culpados da exoneração de Eugênio Laborinho no cargo de ministro do Interior

Dados em posse do Secreto News revelam que três figuras proeminentes da política angolana e do associativismo foram os principais responsáveis pela exoneração de Eugênio Laborinho do cargo de ministro do Interior de Angola.

Conforme informações de fontes confiáveis, Isaías Kalunga, líder do Conselho Nacional da Justiça (CNJ), Antônio Sawanga, à frente do Movimento de Apoio Solidário de Angola (MOVANGOLA), e Luísa Damião, que na época era vice-presidente do MPLA e da República, estiveram envolvidos em diversas ações que comprometeram a gestão de Laborinho. Ao longo de seu consulado, eles causaram embaraços significativos ao introduzirem fraudulentamente várias pessoas em concursos públicos para os bombeiros e a polícia.

Kalunga e Sawanga foram acusados de realizar negócios ilícitos, cobrando entre 1 a 2 milhões de kwanzas por essas “facilitações”, enquanto Esperança da Costa e Luísa Damião usavam o prestígio do presidente da República para respaldar suas ações.

Além disso, Kalunga e Sawanga também são apontados como envolvidos em um esquema de venda de passaportes, levantando sérias preocupações sobre a corrupção e a falta de ética nas instituições públicas angolanas.

Essa situação não apenas destaca questões de integridade no governo, mas também pode ter repercussões significativas na confiança pública em relação às instituições do país. A exoneração de Laborinho, portanto, parece refletir um contexto mais amplo de práticas questionáveis dentro da administração pública em Angola.

Secreto News

Voltar ao topo