Falta de aeronaves obriga ANAC proibir F

É através de um comunicado enviado ao Correio da Kianda, que a Autoridade Nacional da Aviação Civil informa a proibição da companhia aerea Fly Angola,  de abrir a rota Benguela-Namíbia, anunciada esta semana para arrancar a partir do dia 21 de Dezembro deste ano.

A razão da proibição, de acordo com o documento, está relacionada com o facto de a companhia não reunir os requisitos mínimos exigidos no sector, com destaque para uma frota que sustente a rota.

Neste momento, adianta a instituição, a referida companhia possui apenas uma aeronave, o que não é suficiente para assegurar a regularidade da rota.

Entretanto, a ANAC sublinha que “o operador Fly Ao” está devidamente certificado para operar voos regulares domésticos,  e tem a designação formal para operar rotas regionais, incluindo a ligação com a Namíbia”  Contudo, lê-se ainda no documento enviado ao Correio da Kianda, para autorização de operações regulares internacionais, a companhia deve cumprir requisitos operacionais mínimos, incluindo uma frota suficiente que assegure a regularidade dos serviços e a protecção dos passageiros contra eventuais atrasos ou cancelamentos.

“Actualmente, o operador Fly AO,  possui uma única aeronave inscrita nas suas especificações operacionais (Ops -Spec) o que impossibilita, no momento, o cumprimento dos requisitos para a operação de uma rota regular Benguela-Windoek”, refere o documento.

Adicionalmente,  a ANAC esclarece que o programa de voos internacionais da IATA 2024/2025,  não inclui voos regulares para Windoeck, mas reconhece que o operador em causa,  tem certificação para operar voos não regulares.

Por esta razão, a informação posta a circular nesta semana, pela companhia, segundo a qual a Fly Ao iniciaria a 21 de Dezembro, a operar voos regulares as segundas, quartas e sextas-feiras para a cidade namibiana de Windoek a partir do Aeroporto Paulo Teixeira Jorge em Benguela, “é errónea e enganosa”.

Correio da Kianda

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