Paulo Gouveia “Lito”, ex-dirigente desportivo que, que por longos anos trabalhou na Sonangol como ponta de lança de Manuel Domingos Vicente está a ser acusado por uma família de estar falsificar documentos para usurpar um terreno localizado na zona do Benfica defronte nas imediações das bombas do Sukissa. “Lito”, juntamente com seu sobrinho Fábio, é acusado pela família Segunda, por estar a levar a cabo nos últimos dois anos, com intimidações para ficar com um espaço que nunca foi seu.
“Como entender que o senhor Paulo Gouveia “Lito”, que tem a fama de ter sido um dos pontas de lança de Manuel Vicente a par do senhor Veloso da SONIP, mesmo com o dinheiro que sempre teve subtraído da Sonangol e construiu duas grandes vivendas no espaço, alega ser proprietário do espaço e e ser possuidor do correspondente direito de superfície nunca o mostrou, parte para ameaças de cadeia e matar dentro da cadeia e quando confrontado para exibir os documentos que alega, nunca está disponível”? “Essa é infelizmente a Angola que muitos de nós quer construir? Já não basta os desvios da Sonangol e no Tribunal de Contas, o senhor agora quer roubar o que é de pacatos cidadãos e conta com ajuda do administrador do Benfica e seu adjunto para área técnica. O senhor Mauro Lucas adminsitrador área técnica de Talatona também está metido nisto”, expressaram membros da referida família.
Questionado se já recorreram às autoridades para a respectiva denúncia, os queixosos referiram que já e que “Lito” e sua advogada (esposa do seu sobrinho Fábio) alegam ter conhecimentos bastante junto da PGR e dos órgãos de investigação e das administrações. É uma impunidade que nos faz questionar a importância da independência.
“Se antes o colono nos chicoteava na nossa terra, hoje o preto igual virou pior que o colono. Nos maltrata e nos rouba, sem qualquer apoio ou recurso de justiça”.
O Portal Angola Informa tentou ouvir Paulo Gouveia, que não querendo gravar entrevista, admitiu estar a decorrer um processo, mas apenas se pronunciaria a respeito por intermédio da sua advogada (nora, no caso).
Entretanto, a família já avançou com um processo-crime junto da DNIAP que corre seus trâmites de forma célere, contrariamente à queixa-crime aberta na PGR de Talatona.
Portal Angola Informa