Elias Chimuco, Pessoa politicamente exposta ou relacionada é um conhecido empresário e legislador angolano. Ele foi presidente do Chicoil Business Group, que tem investimentos em Angola, África do Sul, Namíbia e Dubai.
Em abril de 2018, Chimuco foi nomeado presidente interino da Cruz Vermelha de Angola.
A facturação, alegadamente fictícia, de dívida pública revela um padrão de comportamento empresarial de várias figuras conhecidas e associadas a altos dirigentes do MPLA.
Trata-se da lei do menor esforço na pilhagem dos cofres públicos. Saem prejudicados a justiça económica e o bem-estar dos cidadãos.
O contrato de fornecimento (076/GPCC/2016), celebrado entre ex-governo provincial do Kuando- Kubango e a Augulise, a 19 de Janeiro de 2016, estipulava como seu objecto o “fornecimento de bens e materiais diversos e de construção no âmbito do programa de apoio às famílias mais carenciadas”, no valor de 9,5 mil milhões de kwanzas.
Não há evidências de que o Grupo Chicoil tenha realizado a importação das quantidades de meios destinado ao povo daquela ex- tinta provincia.
Muito menos há qualquer testemunha, na ex-tinta provincia,do Kuando-Kubango que tenha informação sobre a chegada de tais bens, seu armazenamento e distribuição.
Este objecto serviu para todos os outros contratos com as empresas do Grupo Chicoil (e não só), accionista maioritário o empresário, banqueiro do Banco (YETU), Informações levantadas por fontes indicam que ele utilizou parte dos créditos obtidos do BPC para fundar o Banco Yetu
este que tem vindo a fornecer dolares ao mercado negro, Chimuco, gastou 20 milhões de euros para comprar a Universidade Independente de Angola adquiriu a instituição por meio de sua empresa, a Fundação Piedoso. O pagamento realizado em duas partes uma em Angola e outra em território europeu, conforme documentos em nossa posse.
Elias Chimuco é considerado o campeão das dívidas públicas falsas e seu nome consta na infame lista dos 25% da Ministra Vera Daves.
Essas informações são mencionadas apenas de forma não oficial, mas há indícios de que o empresário tem usado sua influência para evitar que esse dossiê venha a público e que ele seja chamado para prestar esclarecimentos na Procuradoria-Geral da República.
A expectativa é que ele seja chamado a prestar esclarecimentos na Procuradoria-Geral da República, o que poderia trazer à luz questões fundamentais sobre a transparência e a ética nas operações financeiras em Angola.
Atrajetória de Elias Chimuco permanece em evidência, e a intersecção entre seus negócios e sua carreira política promete continuar a ser um tema de discussão acalorada nos próximos meses.
É dever funcional de qualquer agente do Estado apresentar denúncia criminal sempre que tenha suspeitas relevantes de cometimento de um crime estes caso realça o contraste entre atos de benevolência e acusações que mancham a sua reputação de burlão.
Como tem-se dito, se esses antigos goverantes fossem realmente patriotas, amigos do seu povo e empregassem um pouco das fortunas que adquiriram enquanto estiveram no centro do poder, o destino de Angola e a situação das populações angolanas seriam, certamente, muito diferentes e melhores,
Primeira Parte
Ndafalungo Miguel