Empresa de Luís Nunes entre as beneficiárias: Angola receberá um impulso de US $1,6 bilhão para projetos de energia solar e água

Angola está prestes a receber um subsídio de US $1,6 bilhão que será investido em eletrificação rural e acesso a água potável no país.

O empréstimo foi aprovado pelo Conselho de Administração do Banco de Exportação e Importação dos Estados Unidos (Export-Import Bank of the United States) e concedido à Sun Africa e seus parceiros ING Capital e Omatapalo. A Sun Africa, uma empresa com sede em Miami, liderará o desenvolvimento deste projeto, que visa instalar 65 mini-redes solares com sistemas integrados de armazenamento de eletricidade e tratamento de água.

O projeto solar contará com 200 cabines solares e 60.000 sistemas solares domésticos para fornecer energia a aproximadamente 827.000 pessoas. Seis redes em Catete e Lauca eletrificarão mais 45.000 casas. A Sun Africa também construirá usinas solares com uma capacidade combinada de 600 MW para a rede elétrica nacional de Angola.

Objetivo

O objetivo geral é levar eletricidade a 350.000 residências e fornecer água potável a 1,1 milhão de pessoas em várias províncias angolanas, incluindo Cunene, Huíla, Namibe, Cuando Cubango, Catete e Lauca. Além do impacto significativo no desenvolvimento, este projeto criará 3.100 empregos nos EUA, demonstrando um grande impulso tanto para as exportações quanto para o emprego nos Estados Unidos.

O financiamento faz parte do Programa de Exportações Transformacionais e China (CTEP), que visa apoiar exportadores americanos em regiões onde a China estabeleceu uma presença dominante. Isso é particularmente relevante em Angola, onde a China fez investimentos consideráveis em infraestrutura energética, incluindo o recondicionamento da usina hidrelétrica de 34 MW de Luachimo e a construção de uma enorme barragem hidrelétrica de 2.172 MW no rio Kwanza.

Este substancial investimento americano reflete uma estratégia para aumentar a influência dos EUA em um mercado global competitivo, ao mesmo tempo em que atende às necessidades cruciais de infraestrutura em Angola.

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