Diamantes de sangue, corrupção e colarinho branco: A saga de Peter Meeus em Angola

Os lucros astronómicos do sector extractivo de Angola atraem “abutres” e Peter Meeus, o homem dos diamantes no Dubai e Antuérpia, é um deles, cujos tentáculos estão bem enraizados no Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, onde tem a “bênção” do ministro Diamantino de Azevedo e dos seus secretários de estado.

Peeter Meeus é um influente negociador de diamantes na Bolsa do Dubai, mas com passagens pelo Congo onde tem interesses nas minas ilegais de diamantes e coltan onde explora o trabalho infantil e patrocina milícias.

Os negócios de aparência legítima, no Dubai, como a consultora Peter Meeus Exchange Consulting em Abu Dhabi, são um mero engodo para inglês ver.

Depois de algum tempo fora do radar, veio dar novamente a cara a Angola depois de ter saído do país à revelia, desobedecendo às restrições impostas pela justiça angolana por conta da acusação de furto e espionagem à empresa ENDIAMA E.P.

Em Angola, Peter Meeus está arrolado no Processo n.° 2542/2021 em que o queixoso, José Carlos Ferreira de Sousa, reclama um computador com informações confidenciais sobre a empresa diamantífera, subtraído da sua pasta por Peter Meeus e mais uma comparsa, no dia 26 de Novembro de 2021, no Hotel Chick-Chick.

Apesar das condicionantes legais, Meeus circula livremente pelo país, a assobiar para o lado, pois conta com a bênção e protecção do ministro Diamantino de Azevedo que o “premiou” com a organização e implementação da Bolsa de Diamantes de Angola.

Embora o ministro Diamantino de Azevedo saiba que Peter Meeus não pode assumir cargos públicos em Angola porque está em conflito com a Lei, está relutante a todos apelos, tendo ameaçado de dispensa compulsiva quem ousar confrontá-lo a respeito.

Com auxiliares desta índole, o combate à corrupção continuará a ser visto como mera jogada de propaganda, caso o Presidente da República João Lourenço não tome a rédea da situação.

A Denúncia

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