“O que fiz este ano foi semear. Para o ano que vem outro galo cantará e a minha faturação que vem do Estado irá crescer, só posso dizer isto”, afirmou António Cunha Vaz.
Com um total de 186 contratos em 2023, a contratação pública pesou 8,3% no volume de negócios das agências de comunicação, conforme avançado no estudo “O Valor da Comunicação”, desenvolvido pela Informa D&B para a APECOM — Associação Portuguesa das Agências de Comunicação.
Na análise a estes dados, António Cunha Vaz avançou que no próximo ano quer trabalhar mais com o Estado. Segundo o CEO da H/Advisors CV&A, no ano em que teve maior faturação proveniente do Estado, esta cifrou-se em 2% do bolo total da agência. De acordo com o responsável, a CV&A Europa faturou este ano com o Estado 79 mil euros, sendo que a faturação total da agência vai ser de cerca de cinco milhões de euros, avançou.
Mas, “para o ano quero crescer muito mais“, disse numa mesa-redonda dedicada ao tema “O valor do Setor da Comunicação e dos Public Affairs”, inserido no evento anual organizado pela Associação Portuguesa das Empresas de Comunicação (APECOM).
Questionado sobre se este ano está então a trabalhar com o Governo numa espécie de regime pro bono, António Cunha Vaz reiterou que está a semear. “Há algum agricultor que colha antes de por sementes na terra? Não há”, concluiu.