A morte de Maria Eduarda Augusto, de apenas 6 anos, vítima de raiva após ser mordida por um cão, gerou comoção e revolta em Benguela e em todo o país. A família da criança denuncia a falta de soro antirrábico nos hospitais da região, o que teria sido determinante para o fatal desfecho.
Num desabafo nas redes sociais, os familiares de Maria Eduarda manifestaram a sua indignação com a situação, criticando a falta de assistência médica e a negligência do governo. “Isso revolta, nós estamos a ficar cansados com tudo isso”, desabafaram, lamentando a perda da criança e questionando a falta de medicamentos básicos nos hospitais.
A família relata que, mesmo após buscas exaustivas por Luanda, não conseguiram encontrar o soro necessário para salvar a vida da menina. “Se fosse algum familiar ou alguém próximo acredito que o soro aparecia na hora”, lamentaram.
A tragédia de Maria Eduarda reacende o debate sobre a falta de medicamentos nos hospitais angolanos e a necessidade de investimentos urgentes no setor da saúde. A população clama por soluções eficazes para garantir o acesso a medicamentos essenciais e salvar vidas.
“O que mas dói é ver A MARIA EDUARDA AUGUSTO de apenas 6 anos a pedir aos pais dela para não lhe deixarem Morrer pra lhe salvarem Camarada presidente ou Senhor está nem aí Pra os Angolanos ou a tua equipe está cada vez a te por em maus lençóis de propósito por favor chega de Mortes nos Hospitais por falta de Medicamentos não queremos hospitais novos mas Sem condições para Salvar a vida dos Nossos filhos, irmãos, Pais e Familiares e o Povo Angolano”, desabafou a família nas redes sociais, direcionando um apelo ao Presidente da República.
A falta de acesso a medicamentos básicos, como o soro antirrábico, coloca em risco a vida de milhares de angolanos, especialmente crianças. A morte de Maria Eduarda é um triste exemplo das consequências da negligência e da falta de investimento no setor da saúde.
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