Coreia do Norte executa grupo de funcionários públicos por responsabilidades após enchentes de julho

A Coreia do Norte executou um grupo de funcionários públicos, denunciou esta quarta-feira a Coreia do Sul, na sequência de expurgação de responsabilidades por alegada negligência política nas inundações que devastaram parte do país em julho último.

O líder norte-coreano, Kim Jong-Un, já havia ameaçado as autoridades com punição após os danos causados pela tempestade nas províncias de Jagang e Pyongan do Norte – milhares de pessoas tiveram de abandonar as suas casas, embora não existam dados oficiais sobre possíveis vítimas mortais.

No final de julho, Kim demitiu o seu ministro de Segurança Pública e várias autoridades regionais: no entanto, de acordo com os serviços de inteligência sul-coreanos, foram detetados sinais de que houve execuções, segundo apontou a agência de notícias ‘Yonhap’.

Os meios de comunicação oficiais da Coreia do Norte, que transmitiram imagens de Kim Jong-Un a supervisionar de barco as áreas inundadas pelas chuvas, não relataram na ocasião qualquer medida de retaliação além das cessações, embora não seja a primeira vez que o regime exerce consideram as execuções como punição política.

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