Cobranças coercivas à espreita no sector de energia e águas

Empresas do sector de Energia e Águas registam, nos últimos tempos, “elevadas perdas financeiras” que as levaram à falência técnica. Segundo o titular do ministério de tutela, as referidas dívidas dos consumidores e a vandalização das infra-estruturas são as principais causas.

O ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, alerta para dentro de dias o início dos “cortes e cobranças coercivas” aos consumidores devedores devido às “elevadas dívidas” que afirma prejudicar gravemente as empresas públicas do sector.

Em Maio deste ano, o director Nacional da Energia Eléctrica, Diógenes Diogo, afirmou, durante o II fórum do semanário Expansão, que as três empresas públicas ligadas à produção, transporte e distribuição de energia (PRODEL, ENDE e RNT) estão “financeiramente falidas”. O Novo Jornal questionou a respeito do assunto o ministro da Energia e Águas, à margem do discurso sobre o Estado da Nação, que admitiu a falência técnica das referidas empresas por estarem a enfrentar problemas “por dificuldades na cobrança”.

Incluindo a EPAL no pacote de empresas em falência técnica, o ministro ressaltou que “as empresas têm algumas perdas preocupantes” por haver zonas do País, sobretudo, em Luanda, onde consumidores resistem ao pagamento do consumo.

 Novo Jornal
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