Pesquisador do Kwenda Institute confirmou a nega das autoridades chinesas, admitindo mesmo estar entre as principais razões para que João Lourenço não tivesse participado da 9ª Reunião do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC) que aconteceu na China no princípio de Setembro.
Aquando da visita à China, em Março deste ano, o Presidente João Lourenço, além do pouco que conseguiu nas negociações da dívida, regressou com o “não” ao pedido de financiamento da Refinaria do Lobito, estimado em cerca de 600 milhões de dólares.
Fontes familiares ao processo disseram ao Valor Económico que as autoridades chinesas justificaram a recusa com a tendência crescente do stock da dívida externa angolana, facto que tem gerado críticas, mas também com a necessidade de evitarem acusações de que a China estaria a criar “uma armadilha da dívida” para Angola.
Juan Shang, pesquisador do Kwenda Institute, confirmou a nega das autoridades chinesas, admitindo mesmo estar entre as principais razões para que João Lourenço não tivesse participado da 9ª Reunião do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC) que aconteceu na China no princípio de Setembro.
Valor Econômico