Fontes garantem que o mercado cambial estava a ser tomado por “índice elevado de falta de transparência” em que “muitas vezes a Marginal (entenda-se Banco Nacional de Angola) liga aos operadores petrolíferos para fazerem vendas direccionadas”, revela o presidente da comissão executiva de uma das cinco maiores instituições bancárias do país.
O mais recente aviso do Banco Nacional de Angola (BNA) que visa “assegurar maior transparência às operações de venda de moeda estrangeira” tem como objectivo impossibilitar o negócio prévio entre petrolíferas/diamantíferas e os bancos comerciais como vinha acontecendo, segundo esclareceram diversos bancários ao Valor Económico.
“Os players que não sejam instituições financeiras bancárias não podem efectuar vendas directas e/ou negócios previamente acordados. Sendo obrigatório usar o modelo (Bmatch), em que o vendedor não tem visibilidade da contraparte (comprador), portanto não conseguem escolher a quem vender, impactando de forma positiva o mercado livre”, explica uma das instituições bancárias ao jornal Valor Económico.