Mais de uma semana após a divulgação dos resultados parciais das eleições em Moçambique, que apontam para uma vitória do partido FRELIMO e de seu candidato, Daniel Chapo, com mais de 70% de aceitação, apenas dois países se manifestaram a favor do pleito.
João Lourenço, presidente de Angola, e o presidente da República da China foram os únicos a enviar mensagens parabenizando Chapo pela sua suposta vitória. A falta de reconhecimento internacional levanta questões sobre a legitimidade do processo eleitoral.
As eleições em Moçambique têm sido alvo de contestação por parte da oposição, liderada por Venâncio Mondlane, que se declarou vencedor e tem organizado diversas manifestações tanto no país quanto na diáspora. Mondlane e seus apoiadores exigem a “reposição da verdade” e denunciam irregularidades no processo eleitoral.
Vários países e organizações internacionais já se pronunciaram, afirmando que as eleições não foram justas e transparentes, o que amplifica o clima de incerteza e descontentamento entre a população moçambicana. A situação continua a evoluir, com a oposição prometendo intensificar suas ações em defesa da democracia.
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