Americanos dizem que Angola abusa dos ajustes directos e promove a corrupção

O relatório anual sobre Barreiras ao Comércio Externo, divulgado pelos EUA coloca Angola como um dos países onde mais se abusa de ajustes directos permanecendo minado pela corrupção.

O documento, citado pelo Expansão, detalha práticas sobre barreiras ao comércio e investimento externo em 11 países de África.

Elaborado pelo Escritório do Representante Comercial dos EUA, o relatório descreve as práticas no comércio e investimentos de 58 países e mercados. Conforme a edição desta semana do Expansão, em África só são observados 11 países, entre os quais Angola, mas isso não significa que os EUA só mantém negócios com estes países.

No caso de Angola, só são identificadas barreiras em quatro categorias, mas o relatório aponta, de forma elogiosa, como sendo o País africano com menos restrições ao comércio e investimento entre os 11 observados.

A Etiópia é a campeã em barreiras ao comércio e investimento externo entre os 11 países africanos analisados pelos EUA.

Para além de Angola e da Etiópia, o relatório olha para as práticas comercias da África do Sul, Argélia, Costa do Marfim, Egipto, Gana, Marrocos, Nigéria, Quénia e Tunísia.

A Costa do Marfim, Gana e o Quénia, conforme o relatório, impõem apenas restrições ao investimento estrangeiro nalguns sectores.

Actualizado anualmente, o relatório serve como inventário das “barreiras externas mais importantes que afectam as exportações dos EUA de bens e serviços”, incluindo commodities agrícolas e propriedade intelectual e investimento directo estrangeiro americano, especialmente se tal investimento tiver implicações no comércio, incluindo o electrónico.

O Escritório do Representante Comercial dos EUA é uma agência com mais de 200 profissionais, com escritórios em Washington, Genebra e Bruxelas, que negoceia directamente com governos estrangeiros para criar acordos comercias,resolver disputas e participar em organizações de política
comercial global.

NJ

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