O sector explora pouco mais de 60% da capacidade instalada. Falta de insumos e financiamento condiciona meta de triplicar a produÇao para 102 milhoes de peÇas/ano.
Em 2024, o sector de texteis e confecÇoes angolano registou avanÇos significativos de produÇao com 38,3 milhoes peÇas anuais (3,19 milhoes de peÇas por mes), um aumento de 13% face a 2023 (34 milhoes de peÇas), mas enfrentou desafios estruturantes.
Para 2025, as perspectivas incluem maior integraÇao da cadeia reprodutiva, parcerias estratégicas e foco em auto-suficiencia, embora a superaÇao de obstaculos como financiamento e logistica seja critica para consolidar o crescimento.
A AssociaÇao da Industria Textil e de ConfecÇoes de Angola (AITECA) propos sete soluÇoes cruciais para transformar o sector num motor de crescimento economico e competitividade para Angola. As recomendaÇoes constam do BalanÇo da Agenda Economico de 2024 e Perspectivas para 2025 do Sector de Texteis e ConfecÇoes.
Com as soluÇoes propostas, o grémio presidido por Luis Contreiras espera gerar mais empregos, bem como aumentar a integraÇao da cadeia produtiva textil e de confecÇoes, e, consequentemente, a reduÇao da dependencia de importaÇoes e fortalecimento do mercado interno.
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ReduÇao do IVA
Para os stakeholders, o preÇo do tecido é inflacionado pela dependencia de importaÇao e pelo IVA de 14%, pelo que a associaÇao recomenda o ajuste da taxa entre 5% e 7% para produtos texteis essenciais, reduzindo o custo final para o consumidor.
Economia e mercado