A agência da GLOBAL SEGUROS no Huambo está envolvida em uma polêmica que envolve a apropriação indevida de valores monetários de um cliente. A situação surgiu após um erro cometido durante o pagamento de uma apólice de seguro, resultando em um valor significativamente superior ao necessário.

No dia 11 de junho de 2025, por volta das 12h34, um cliente transferiu Kz. 1.600.000,00 (um milhão e seiscentos mil kwanzas) para a conta bancária indicada pelos técnicos da agência, quando o valor correto a ser pago era de apenas Kz. 16.000,00 (dezasseis mil kwanzas). Assim que percebeu o erro, o cliente reportou imediatamente a situação à seguradora e enviou os comprovativos de pagamento.

A seguradora prometeu que o reembolso do montante em excesso seria realizado em 48 horas, afirmando que apenas seria necessário reportar a ocorrência à sede em Luanda. No entanto, até o momento, o cliente não recebeu o reembolso e, ao solicitar informações, a gerência da GLOBAL SEGUROS informa que a ordem de devolução ainda não foi autorizada de Luanda.

Essa situação levanta sérias questões sobre a seriedade e a capacidade de resposta da GLOBAL SEGUROS. Como uma empresa de grande porte pode se submeter a um processo burocrático que se assemelha a uma apropriação indevida de valores, um crime que é punível pelo Código Penal vigente?

Além disso, a situação suscita preocupações sobre a capacidade da seguradora de atender a sinistros, considerando a dificuldade em devolver um valor pago em excesso. O que isso diz sobre o nível de organização e compromisso da GLOBAL SEGUROS com seus clientes? Em um contexto onde a desconfiança em instituições financeiras é crescente, a empresa parece estar se alinhando a uma prática que muitos já associam a problemas de corrupção e falta de seriedade no setor.

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