O deputado da bancada parlamentar da UNITA, Gervásio Nombo Zau, denunciou, a partir do Facebook, a paralisação das obras da morgue do Hospital Geral de Cabinda, no município de Cabinda, um projecto público inserido no Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM).
FRANCISCO MWANA ÚTA
A execução do projecto está avaliado em 679.240.722,8 Kz (seiscentos e setenta e nove milhões duzentos e quarenta mil setecentos e vinte e dois Kwanzas e oito centavos), com o arranque previsto no dia 19 de Outubro de 2020, sob o comando da empresa Tecnovia Angola, empresa de origem portuguesa. O prazo limite de execução das obras foi de oito meses.
Contudo, sem nenhum pronunciamento, quer do governo central ou local quer da própria Tecnovia, cinco anos passaram-se e as obras da morgue de Cabinda nem pela metade ficaram, aliás, ficaram apenas imersos no capim. Daíque, alguns camponeses fazem do recinto um campo de cultivo.
O que preocupa também o deputado é a indiferença do povo, que mesmo vendo e sofrendo os gozos que os dirigentes Tazem nas suas caras, nada dizem para poderem responsabilizar estes agentes de má-fé.
Gervásio Zau não tem dúvidas de que isso se trata de um autêntico roubo, que não acontece simplesmente em Cabinda, mas em todas as províncias do país dos projectos do PIIM. Por isso, exige à PGR, à IGAE e ao próprio Presidente da República que responsabilizem o governador que em 2020 dirigiu a província, no caso Marcos Alexandre Ngunga, bem o administrador do município de Cabinda.
“Povo angolano está na hora de dizermos basta a esse roubo, basta governantes de má-fé. É preciso que responsabilizemos essas pessoas. Não é possível que numa situação destas os envolvidos continuarem impunes, e ainda são nomeados novamente.
O problema está com a Tecnovia? Está com o governo central ou local? Precisamos de esclarecimentos”, exigiu
Jornal Hora H