SIC sonega processo sobre furto de computadores no BPC

O Serviço de Investigação Criminal (SIC) está a ser alvo de graves acusações por alegadamente sonegar o processo-crime relacionado com o furto de computadores portáteis da Direcção de Capital Humano do Banco de Poupança e Crédito (BPC), ocorrido há mais de oito meses.

• Temas relacionados:
• Funcionários do BPC queixam-se de maus-tratos – O imbecil chama-se Gunther Costa
• BPC apresenta queixa-crime contra director de Capital Humano por peculato
• BPC em pânico: Director “malcriado” volta atacar – A nova vítima chama-se Georgina José
• Luzolo de Carvalho desmarca-se do director mau-criado

O caso, registado sob o n.º 9272/24-03, foi instaurado por orientação directa do presidente da Comissão Executiva do BPC, Luzolo de Carvalho, que considerou o desaparecimento dos equipamentos uma ameaça à segurança da informação da instituição, dado o volume de dados sensíveis que podem estar comprometidos.

Segundo relatos internos, o director de Recursos Humanos, Gunther Costa, terá ocultado durante vários dias a ocorrência, só reportando o caso ao PCE do banco após uma denúncia anónima enviada por e-mail.

Esta atitude levantou suspeitas sobre o próprio gestor, bem como sobre a sua chefe de departamento, Cleusa Pinto, que estão entre os principais suspeitos no processo.

Até ao momento, o SIC ainda não concluiu o relatório final da instrução para remeter o caso à Procuradoria-Geral da República (PGR), o que tem gerado críticas sobre a condução da investigação.

Uma fonte ligada ao SIC revelou ao Imparcial Press que há pressões internas dentro da instituição para abafar o caso, o que poderia colocar em risco a segurança da informação do BPC e a credibilidade da investigação criminal no país.

O caso levanta preocupações sobre possíveis interferências e a necessidade de maior transparência e celeridade nas investigações, dada a sensibilidade dos dados furtados e o impacto que o caso pode ter na segurança da maior instituição bancária do país.

Imparcial Press

Voltar ao topo