Em vários meios de comunicação nacionais e internacionais noticia-se que o director da Agência Nacional de Investigação Financeira da Guiné-Equatorial, Baltazar Engonga, já está em liberdade por falta de elementos de prova dos crimes de que é acusado.
Baltazar Engonga, antigo director da Agência Nacional de Investigação Financeira da Guiné-Equatorial, ameaça processar agentes de inteligência de seu país pelo facto de, ao terem acesso aos seus meios tecnológicos, vazado seus vídeos amorosos, feitos em diferentes ocasiões e com diferentes mulheres em momentos separados.
A divulgação dos vídeos agitou os corredores do poder equato-guineense, tendo em conta a exposição da infidelidade entre os casais do centro do poder.
Entre as mulheres gravadas em actos amorosos com Baltazar Engonga estão, por exemplo, a esposas de ministros, do Procurador-Geral da República e entre outras mulheres que ocupam cargos de destaques entre instituições públicas e privadas.
Entretanto, de acordo com vários meios de comunicação nacionais e internacionais, Baltazar Engonga já está em liberdade por falta de elementos de prova dos crimes de que é acusado.
Um juiz do Supremo Tribunal de Justiça, responsável pela decisão, justificou a medida pelo alegado facto de as mulheres serem “maiores de idade e consentiram tanto os encontros quanto as filmagens”.
Além disso, a defesa apresentou exames médicos que comprovaram que Engonga não transmitiu doenças sexualmente transmissíveis às suas senhoras.
Na sequência, Baltazar Ngonga sublinhou que pretende processar os responsáveis pela divulgação dos vídeos, por haver deliberada violação de privacidade e calúnia.
O impacto do escândalo, na análise de Engonga, foi devastador, afectando tanto a sua reputação pública quanto o seu relacionamento com a esposa, Samantha Gemita Engonga.
Correio da Kianda