O Banco Keve, que até recentemente enfrentava sérios riscos de falência, encontrou sua salvação graças a influência de Atandel Dombolo Chivaca e César Armando Eusébio de Sousa, dois profissionais com profundo conhecimento e influência no setor financeiro angolano.
Apelidados como “engenheiros financeiros”, Chivaca e de Sousa emergem como figuras centrais na recuperação do banco Keve, utilizando-se das suas influências e conexões em diversas instituições.
Atandel Chivaca, é jurista de renome e com um histórico de atuação em importantes instituições, como a Sonangol, BCA e Banco Econômico e o Conselho Fiscal do Grupo Carrinho. É um nome a reter no que a alta finança diz respeito. Por outro lado, César Armando Eusébio de Sousa, executivo ligado ao setor bancário, em muitos dossiers citado intermediário da dívida pública e também conhecido também por “marido da ministra das Finanças”, desempenhou um papel significativo nas negociações que beneficiaram o banco. Segundo informações do Confidence News, foi de Sousa quem persuadiu a ministra que é sua esposa, para que o Banco Keve fizesse financiamentos ao Estado em condições excepcionalmente favoráveis, incluindo a venda de títulos indexados ao dólar, uma manobra que colocou o Banco Keve em uma posição vantajosa frente a seus concorrentes.
Essas ações salvaram o Banco Keve da iminência da falência, mas também reposicionaram a marca Keve. O sucesso dessa operação, segundo a fonte, reflete a habilidade de Chivaca e de Sousa em navegar pelos complexos desafios do setor empresarial e governamental, garantindo não só a recuperação do banco mas também contribuindo para a estabilidade financeira no contexto mais amplo, mas também mostra outra realidade que há muito vem sendo discutida no sector empresarial: “só come quem tem padrinho na cozinha”.
Além disso, segundo a fonte, dois grandes clientes, cujos detalhes serão expostos em futuras edições, tiveram um papel significativo no alívio financeiro do Banco Keve.
Em finais de 2023 o Banco Keve anunciou que atingiu 1 Bilião em activos. Ainda em 2023, o banco foi “coroado” pelo BNA como sistêmico e colocado entre os quatro únicos bancos em Angola com a distinção de correspondente bancário em dólares americanos (passou brilhantemente no compliance do Departamento do Tesouro), conferindo-lhe o poder de realizar transações internacionais em moeda americana, um dos factos que tal íman, atrai cada vez mais empresas para a sua carteira de clientes pelo atendimento diferenciado, personalizado e rapidez nas operações.
Fonte: Confidence News