Cada seropositivo em tratamento custa ao Estado 158 mil kwanzas/ano, segundo Instituto Nacional de Luta contra a Sida. No País, estima-se que a doença atinja mais de 300 mil pessoas, na sua maioria mulheres. Das pessoas infectadas, quatro em cada dez não sabem que têm o vírus.
O Estado gasta 158 mil kwanzas por ano no tratamento de cada doente com VIH/Sida, revelam dados do Instituto Nacional de Luta contra a Sida (INLS), que colocam na lista de despesas os antiretrovirais, um total de 12 frascos correspondentes a 360 comprimidos; exame para medição da carga viral e o teste de CD4, um exame laboratorial utilizado para avaliar a função do sistema imunológico em pessoas com diagnóstico de infecção pelo VIH.
Fornecidos, em exclusivo ao Novo Jornal, pelo director-geral adjunto do INLS, José Van-Dúnem, os dados do Instituto Nacional de Luta contra a Sida estimam que, no País, mais de 310 mil pessoas estejam infectadas com o VIH/Sida, sendo 200 mil mulheres e 35 mil crianças entre os 0 e 14 anos. Do universo de pessoas infectadas, apenas 58% (179.800) conhecem o seu estado serológico. Ou seja, pelo menos, quatro em cada dez seropositivos não sabem que têm a doença.
AO