A recém-nomeada Comissão Executiva do Banco de Poupança e Crédito tem sido denunciada pelos funcionários de estar a levar a cabo um conjunto de irregularidades que contrariam a estratégia do Presidente da República que consiste em valorizar os quadros nacionais e concomitantemente as empresas nacionais para redução das despesas e das reservas líquidas.
Após ter vazado informações sobre o negócio milionário de arrendamento do Edifício Masuica ao BPC e o pagamento da dívida de arrendamento ao Grupo Imporáfrica, por sinal um dos maiores devedores do BPC. A Comissão Executiva foi novamente denunciada de estar a terceirizar serviços de informática a empresas privadas mesmo tendo técnicos qualificados e que sempre executaram este serviço com sapiência.
No ano de 2021, a direcção do BPC por via de um contrato também milionário, terceirizou os serviços de Infraestruturas Tecnológicas a favor da empresa INFORMANTEM com sede em Portugal e que gere os aplicativos a partir de Portugal, ou seja, os portugueses que lá trabalham têm acesso a toda informação dos clientes do BPC…
Um especialista em cibersegurança que preferiu emitir o seu parecer em anonimato, considerou estas acções como de alto risco, visto que põe em causa a segurança nacional.
O software de operações bancárias SOP é um dos outros contratos firmados com uma empresa estrangeira que deve ser auditado, pois foram pagas comissões a determinados directores e membros do conselho de administração cujas pontas estão soltas e podem ser facilmente identificadas.
Vários têm sido os banqueiros que se mostram apreensivos com o facto da Ministra das Finanças, Vera Daves, ter indicado Luzolo de Carvalho para o cargo de PCE do BPC.
O LP News consultou o currículo do PCE Luzolo de Carvalho, onde constatou-se não ter qualquer experiência no sector bancário, o que do ponto de vista do cumprimento da Política de Governance aumenta o risco de colapso do maior banco público.
LP News